Texto por Colaborador: Redação 05/06/2020 - 00:54

Entrando novamente "no clima da final" do Mundial de 2006, visto que o grande duelo em Yokohama será retransmitido às 16h deste domingo (7) pela RBS TV e Rádio Gaúcha, o lateral-direito Ceará, que ficou com a ingrata missão de marcar Ronaldinho - melhor do mundo pela Fifa em 2004 e 2005 - comentou sobre o confronto no qual o imortalizou na história colorada e alguns momentos cruciais na estratpegia adotada:

"A gente só percebe né que o título é aquilo que marca a história do atleta né, ainda mais quando é um título tão renomado, de dimensão Mundial como esse que nós conquistamos em 2006. O tempo passa, os anos passam, mas a memória continua, a conquista permanece e o título fica realmente na história do clube. Não somente eu mas creio que todos todos atletas que estavam naquele grupo, naquele elenco no Mundial são lembrados por todos os torcedores. É normal que os jogadores que foram titulares sejam mais mais lembrados do que outros, mas todos tiveram sua devida importância naquele mundial. A minha importância talvez tenha sido um pouquinho maior do que outros atletas devido ao confronto particular e individual que eu tive com o Ronaldinho Gaúcho, mas sempre é um prazer poder relembrar esse fato histórico na história do clube e esse fato memorável para cada atleta que participou desse Mundial."

"Quando nós saímos de Porto Alegre e a torcida foi nos levando até o aeroporto, com aquela festa todas da torcida colorada, aquilo nos encheu de ânimo, de confiança né, e uma coisa foi importante ali que foi ressaltada pelo Abel e pelo próprio Fernandão, que era nosso capitão, o Fernandão disse que nós tínhamos uma semifinal antes, então para a gente não ir na empolgação da torcida e foi isso que nós fizemos, nós encaramos o primeiro jogo da semifinal que foi bem difícil, em um jogo que eu consegui num escanteio colocar a bola na cabeça do Luis Adriano que faz o gol da nossa classificação e, posteriormente, o Barcelona ganha do América do México de 4 a 0, fora né aquele famoso show que eles estavam habituado a fazer. E aí chega a véspera da final é nós temos o nosso treino antes do jogo, o Abel mostra alguns vídeos para gente do Barcelona, com alguns adversários na Europa e até mesmo o jogo contra o América do México, a gente sabia que o Barcelona tinha muito mais pontos fortes do que pontos fracos ou vulneráveis, então aquilo acabava intimidando o adversário, a gente ficou realmente ciente de que iríamos enfrentar a melhor equipe da Europa, com grande estrelas e que não seria fácil. Mas o Abel pegou um jogo especial que foi contra o Chelsea, o Barcelona tinha perdido e ele falou que eles não eram uma equipe imbatível, que existiam um ou outro ponto que poderíamos explorar e o primeiro ponto que nós exploraríamos era na marcação. Que vamos surpreender eles marcando sobre pressão ao  marcar em cima os cara né. E nós surpreendemos o Barcelona. Marcamos em cima e obrigamos o time deles a dar chutão. No duelo por cima, a gente era mais forte, porque eles não eram acostumados a jogar assim. Foi uma estratégia montada pelo Abel, que nos preparou muito bem taticamente, fisicamente e, sobretudo, mentalmente para aquele duelo". 

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