Texto por Colaborador: Redação 07/04/2020 - 11:11

O site da GloboEsporte.com conversou com o zagueiro Bruno Fuchs, do Inter, que conversou sobre vários assuntos em uma entrevista bem interessante onde ele fala sobre a sua rotina na quarentena, sobre o trabalho e a exigência de Eduardo Coudet. Confira os principais trechos.

TEXTO:

Como tem passado o tempo na quarentena: "Videogame, Netflix e falar no celular, resenha com as pessoas. É bom né? Já que não podemos estar juntos, é bom estar pelo menos interagindo com as pessoas de um jeito ou de outro".

Pedidos da Comissão técnica: "É mais a preparação física, que eles não querem que a gente volte zerado. Querendo ou não, interrompeu um trabalho que vinha sendo bom da preparação física, nosso time estava correndo bastante, muita intensidade. Acho que eles devem estar preocupados, com razão, porque não sabemos quando será essa volta. Não vai voltar como estava antes, né".

Do que sente falta: "De ir para o clube, jogar bola, treinar, da resenha. Isso está fazendo uma falta tremenda. Jogar, o Beira-Rio lotado, Libertadores".

Como foi entrar já de titular no Gre-Nal do Gauchão: "Não vou mentir, fui pego de surpresa. Até então eu estava na Seleção e focado lá. Quando cheguei, virei a chave. Teve um jogo de Libertadores no meio da semana, quando cheguei tinha o Gre-Nal. Desde o momento que cheguei, me pegaram, passaram vídeo de como era o trabalho e tudo mais. Acho que entendi bem o contexto. Infelizmente, no Gre-Nal, a gente teve um jogador a menos que dificultou o jogo. Depois seguimos ganhando, o que é muito bom e, melhor, sem tomar gols".

A mística da camisa 3: "Estou com a 3 na paleta, tem que honrar. Tranquilo. Mas é uma questão de uma grande responsabilidade, pelo histórico do número, a 3. Mesma coisa quando acabar o tempo do D'Ale. Aí ,quem for ficar com a 10, vai ser de um orgulho enorme para quem for usar. E é o que eu sinto no momento, de estar usando a 3 do Inter".

Sondagem de clubes europeus: "Não. É gratificante, essas sondagens. Mas eu continuo focado em jogar bola no Inter, que é o clube que eu defendo, desde pequeno. Se tiver alguma coisa para acontecer, vai acontecer. Estou focado aqui, ganhar títulos, que é meu sonho. Não à toa que eu cheguei com 10 anos. Então, o carinho que eu tenho pelo clube e a gratidão são gigantescos".

Sobre a exigência de Coudet de sair jogando: "Na base, até pelo fato de não ter torcida, uma pressão não muito grande, os treinadores normalmente pedem muito que a construção seja desde lá de trás com os zagueiros, com goleiro e sem medo de errar. Até porque se errar, está na base, ainda dá para consertar. E venho aprimorando desde novo e continuo, porque a gente nunca vai estar perfeito nestes lances".

Sobre falhas em alguns lances: "Ele conversou comigo, até por eu ser novo. Sabe que algum lance desse pode vir a estragar alguma coisa no meu futuro. Fala que se estiver ruim é melhor passar para o lateral para não se complicar. Mas ele gosta que jogue bastante, que conduza a bola, que abra linhas, e eu me sinto confiante e confortável para jogar do jeito que ele gosta".

Sobre o Moledo: "Eu tenho eles como inspiração, trabalhei o ano inteiro passado com os dois, aprendi muito, continuo aprendendo, cada um tem características muito boas. Sou fã do Moledo, sou fã do Cuesta, acho eles incríveis. Moledo me dá muito conselho, Cuesta, também. É uma felicidade enorme saber que, além de companheiros, me ajudam bastante".

A seleção Olímpica: "Com certeza, tenho esse sonho, (André) Jardine (técnico da seleção olímpica) me conhece. Já fui em outras convocações com ele ano passado, até quando ainda não tinha jogado como profissional. Então, ele conhece bastante, confia em mim. Agora ganhamos mais um tempo para me firmar de vez e, se Deus quiser, conquistar uma vaguinha para jogar a Olimpíada, que é um sonho".

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